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Mário Beirão


Mário Pires Gomes Beirão nasceu em Beja no dia 1 de maio de 1890, na Rua das Portas de Aljustrel, e faleceu em Lisboa em fevereiro de 1965. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, exercendo o cargo de conservador do Registo Civil de Mafra. Como poeta, insere-se na corrente do Saudosismo, tendo sido amigo de Teixeira de Pascoaes, Afonso Lopes Vieira, entre outros. Dessa amizade resultou a sua colaboração na revista A Águia. É aliás nessa revista que se estreia como poeta com o poema «As Queimadas» (nš4, de 15 de Janeiro de 1911). Em 1912 publica a plaquette Sintra.

Obras: Sintra (1912); O Último Lusíada (1913); Ausente (1915); Lusitânia (1917); Pastorais (1923); A Noite Humana (1928); Novas Estrelas (1940); Mar de Cristo (1957); O Pão da Ceia (1964); Poesias Completas (edição organizada por António Cândido Franco e Luís Amaro, IN-CM, 1997); Oiro e Cinza (viagens, 1946).



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