Júlio Dantas (1876-1962) nasceu em Lagos e faleceu em Lisboa. Formado em medicina, dedicou-se ao jornalismo, à literatura, à diplomacia e ao ensino. Considerado retrógrado por uns, como foi o caso de Almada Negreiros, que lhe dedicou o Manifesto Anti-Dantas, conseguiu granjear durante a vida certo prestígio social e literário, prestígio este que decaiu após a sua morte.
Obras: Poesia Nada (1896); Sonetos (1916). Teatro O Que Morreu de Amor (1899); Viriato Trágico (1900); A Ceia dos Cardeais (1902); Paço de Vieiros (1903); Um Serão nas Laranjeiras (1904); Rosas de Todo o Ano (1907); Auto de El-Rei Seleuco de Camões (1908); Soror Mariana (1915); O Reposteiro Verde (1921); Frei António das Chagas (1947). Prosa Outros Tempos (1909); Figuras de Ontem e de Hoje (1914); Pátria Portuguesa (1914); O Amor em Portugal no Século XVIII (1915); Abelhas Doiradas (1920); Arte de Amar (1922); Cartas de Londres (1927); Alta Roda (1932); Viagens em Espanha (1936).