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Eugénio de Andrade


Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu no dia 19 de janeiro 1923 em Póvoa de Atalaia, concelho do Fundão, e faleceu no Porto no dia 13 de junho 2005. Viveu em Lisboa, onde frequentou a Escola Técnica Machado de Castro. Terminados os estudos liceais, cumpriu o serviço militar e entrou para o funcionalismo público como inspetor dos Serviços Médico-Sociais (1947-1983). Em 1950, é transferido para o Porto, onde fixa residência. Desde cedo se dedicou à poesia, alcançando grande notoriedade com livros como As Mãos e os Frutos (1948) e Os Amantes sem Dinheiro (1950). Traduziu vários poetas estrangeiros, de que se destacam Federico García Lorca e Safo, e organizou várias antologias, sendo a mais conhecida a que dedicou ao Porto com o título Daqui Houve Nome Portugal (1968). Em 1989, ganhou o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores pelo livro O Outro Nome da Terra. Nesse mesmo ano, recebeu o prémio Jean Malrieu para o melhor livro de poesia estrangeira publicado em França com a obra Blanc sur Blanc. Em 1990, é criada no Porto a Fundação Eugénio de Andrade.

Obras: As Mãos e os Frutos (1948); Os Amantes sem Dinheiro (1950); As Palavras Interditas (1951); Até Amanhã (1956); Coração do Dia (1958); Mar de Setembro (1961); Ostinato Rigore (1964); Antologia Breve (1972); Véspera de Água (1973); Limiar dos Pássaros (1976); Memória de Outro Rio (1978); Rosto Precário (1979); Matéria Solar (1980); Branco no Branco (1984); Aquela Nuvem e Outras (1986); Vertentes do Olhar (1987); O Outro Nome da Terra (1988); Poesia e Prosa (1940-1989) (1990); Rente ao Dizer (1992); À Sombra da Memória (1993); Ofício de Paciência (1994); Trocar de Rosa / Poemas e Fragmentos de Safo (1995); O Sal da Língua (1995); Os Sulcos da Sede (2003).



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