Lídia Jorge nasceu no dia 18 de junho de 1946 em Boliqueime, Algarve. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa, dedicando-se ao ensino. Em 1970 partiu para Moçambique, convivendo com a guerra e com os últimos anos da colonização portuguesa em África. Em 1979, Vergílio Ferreira aconselhou o seu romance O Dia dos Prodígios para publicação. Torna-se desde então uma das mais importantes romancistas portuguesas. Em 2002, ganhou o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores com o romance O Vento Assobiando nas Gruas.
Obras: Ficção O Dia dos Prodígios (romance, 1980); O Cais das Merendas (romance, 1982); Notícia da Cidade Silvestre (romance, 1984); A Costa dos Murmúrios (romance, 1988); A Última Dona (romance, 1992); A Instrumentalina (conto, 1992); O Jardim sem Limites (romance, 1995); Marido e Outros Contos (contos, 1997); O Vale da Paixão (romance, 1998); O Vento Assobiando nas Gruas (romance, 2002; Grande Prémio de Romance e Novela da APE 2003); O Belo Adormecido (contos, 2004); Combateremos a Sombra (romance, 2007); A Noite das Mulheres Cantoras (romance, 2011). Literatura infantil: O Grande Voo do Pardal (ilustrações de Inês de Oliveira, 2007); Romance do Grande Gatão (ilustrações de Danuta Wojciechowska, 2010). Ensaio Contrato Sentimental (2009). Teatro A Maçon (1997).
Outros textos sobre a autora: