Maria Alberta Menéres nasceu em Gaia em 1930. Formou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, tendo-se dedicado ao ensino entre 1965 e 1973. Trabalhou na RTP como directora do Departamento de Programas Infantis e Juvenis entre 1976 e 1986. Dedicou-se à poesia e à tradução e tem colaborado com artigos de opinião em vários jornais e revistas. Tornou-se conhecida como autora de literatura infanto-juvenil, especialmente no âmbito da poesia e do teatro. Ganhou vários prémios literários, de que se destaca o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças (1986).
Obras: Poesia – Intervalo (1952); Cântico de Barro (1954); A Palavra Imperceptível (1955); Oração de Páscoa (1958); Água Memória (1960); Poesias Escolhidas (1962); A Pegada de Yeti (1962); Os Mosquitos de Suburna (1967); O Robot Sensível (1978); O Jogo dos Silêncios (1996). Ensaio – O que é a Imaginação (1993).
Das suas obras de literatura infanto-juvenil destacam-se: Conversas com Versos (poesia, 1968); Figuras Figuronas (poesia, 1969); O Poeta Faz-se aos Dez Anos (poesia, 1974); A Pedra Azul da Imaginação (poesia, 1975); Ulisses (1972); Lengalenga do Vento (1976); Hoje há Palhaços (em parceria com António Torrado, 1977); Semana Sim, Semana Não (1979); Um Peixe no Ar (poesia, 1980); O Ouriço-Cacheiro Espreitou Três Vezes (1981); O que é que Aconteceu na Terra dos Procópios? (teatro, 1980); O Livro das Sete Cores (em parceria com António Torrado, poesia, 1983); O Tritão Centenário (1984); Dez Dedos, Dez Segredos (1985); O Sétimo Descarrilamento (em parceria com Carlos Correia, 1985); O Retrato em Escadinha (1985); a Colecção 1001 Detectives da Editorial Caminho (em parceria com Natércia Rocha e Carlos Correia; vários volumes de 1987 a 1992); À Beira do Lago dos Encantos (1988); A Porquinha Asseada (1989); A Galinha Poedeira (1989); O Coelho Comilão (1989); O Meu Livro de Natal (1991); No Coração do Trevo (1992); Uma Palmada na Testa (1993); Pêra Perinha (1993); A Gaveta das Histórias (1995); Sigam a Borboleta! (1996).