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Mendes Leal


José da Silva Mendes Leal Júnior (22/08/1818 – 22/08/1886) nasceu em Lisboa e faleceu em Sintra. Era filho de um professor de música e sobrinho de um padre que lhe ensinou as primeiras letras. Foi aluno interno do Mosteiro de São Vicente de Fora, vindo a sair em 1836. Exerceu funções na Biblioteca Nacional e dedicou-se ao jornalismo, colaborando na Revista Universal e em O Panorama, entre outras. Foi eleito deputado e chegou a ministro no tempo dos Cabrais. Tornou-se conhecido sobretudo como dramaturgo e foi nesse âmbito que teve grande sucesso, embora se dedicasse também à poesia, à ficção, à história e à tradução. O seu sucesso no teatro teve início em 1839 com o drama histórico O Homem da Máscara Negra. O autor insere-se na corrente do Ultra-Romantismo.

Obras: Os Dois Renegados (1839), O Homem da Máscara Negra (teatro, 1840), O Pajem de Aljubarrota (teatro, 1846), Pedro (1849), Os Homens de Mármore (teatro, 1854), Pobreza Envergonhada (teatro, 1857), Egas Moniz (teatro, 1861), Os Primeiros Amores de Bocage (teatro, 1865), Cânticos (poesia, 1858), Poesias (1859), História da Guerra do Oriente (história, 1853). Mendes Leal imitou sobretudo Lamartine, Béranger e Victor Hugo, que chegou a traduzir.



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