Mário Costa Martins de Carvalho nasceu em Lisboa, em 25.09.44. Licenciou-se em direito em 1969. Esteve exilado em França e Suécia, regressando após o 25 de Abril de 1974. Actualmente exerce advocacia em Lisboa. Publicou o primeiro texto no volume antológico Mar (Lisboa, 1980) de Os Quatro Elementos Editores.
Obras: Contos da Sétima Esfera (Vega, 1981; 2' Ed. Caminho, 1990); Casos do Beco das Sardinheiras (Vega, 1982; 2ª ed. Rolim, 1985; 3ª ed. Caminho, 1991) recomendado para leitura na disciplina de Língua Portuguesa do terceiro ciclo do ensino básico; O Livro Grande de Tebas, Navio e Mariana (Vega, 1982 Prémio Cidade de Lisboa); A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho (1ª e 2ª eds. Rolim, 1983, 1984; 3ª e 4ª eds. Caminho, 1992, 1994) recomendado para leitura na disciplina de Língua Portuguesa do terceiro ciclo do ensino básico; Fabulário (& ETC, 1984); Contos Soltos (Quatro Elementos Editores 1986); Era umo vez um Alferes (Rolim, 1ª e 2ª eds. 1984. 1985) adaptado para televisão por Luís Filipe Costa (exibido na RTP em 1987); E se tivesse a bondade de me dizer porquê Em parceria com Clara Pinto Correia, Rolim. 1986; 2ª ed., Relógio d' Água 1996; A Paixão do Conde de Fróis (Rolim, 1986; Círculo de Leitores, 1987 Prémio D. Dinis ex aequo; 3ª ed. Caminho, 1991) editado pela Gallimard, Paris, 1992, com o título Le Jeune Homme, La Forteresse et la Mort, tradução de Marie-Hélène Piwnik; Os Alferes (Ed. Caminho, 1989; Círculo de Leitores, 1990) Gallimard Les Sous Lievtenents, tradução de M.H. Piwnik; Quatrocentos mrl sestércios... (Caminho, 1991) Grande Prémio do Conto APE; Água em Pena de Pato (teatro, Caminho 1992); Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde (Caminho 1994) Grande Prémio A.P.E. do Romance, 3ª Edição; Edição Brasileira: Contraponto, Rio de Janeiro 1995; Prémio Pegasus; Prémio Fernando Namora. Era Bom que Trocássemos umas ideias sobre o Assunto Romance 2ª ed. (Caminho, 1995). Fabulário (Caminho, 1997). Fantasia para Dois Coronéis e uma Piscina (Caminho, 2003) Prémio ITF.
Representado nas Antologias Contos (Caminho, 1985) e Imaginários Portugueses (Coimbra, 1992) e noutras. Ainda na antologia francesa Lisbonne, das Edições Autrement. Um conto traduzido na recolha francesa "Bilingue Presses Pocket, 1986".
Colaboração dispersa em vários jornais e revistas, Mar, Peste, Eldorado e Ruínas (Quatro Elementos Editores), O Ponto, Diário de Lisboa, O Diário, O Jornal, Arestas, Vértice, Colóquio/Letras, Signo, Diário de Notícias (folhetim), Público, Expresso, Visão.
Outras colaborações: Uma coluna no JL ("Eu diria que..."), durante cerca de dois anos. Uma coluna semanal no Público em 1993. Rubrica "Na Banca das Maçãs" Público, 1996.
Peças de teatro estreadas: O sentido da Epopeia, pelo grupo "O Bando" com o título Estilhaços, em Abril de 1989 e A rapariga de Varsóvia pela companhia "Novo Grupo", Julho de 1991. Estreia em Paris, pelo Théatre du Matin, em Outubro de 1996 de O sentido da Epopeia.
Redigiu guiões, diálogos e adaptações para televisão. Exibido: O Contrato com realização de Fernando Ávila. Guião para longa-metragem Três cartas para Marco Aurélio Aprovado e subsidiado pelo Instituto Português de Cinema.