António Torrado

António Torrado nasceu em Lisboa em 1939. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra. Dedicou-se à escrita desde muuito novo, tendo começado a publicar aos 18 anos. A sua actividade profissional foi é diversa: escritor, pedagogo, jornalista,e ditor, produtor e argumentista para televisão. Tem trabalhado em parceria com Maria Alberta Menéres em diversos livros e programas de televisão.

Actualmente, é Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian. É o professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema. É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa.

Sendo consensualmente considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa, possui uma obra bastante extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo contos. Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença.

António Torrado utiliza com frequência o humor em algumas das suas histórias. Por outro lado, em alguns textos de carácter alegórico ou de ambiente oriental, é o registo poético que predomina. De resto, os valores poéticos assumem para o autor uma posição central em qualquer projecto educativo.

Recentemente, começou também a trabalhar novelas e romances para a infância e juventude, mas a vertente mais marcada da sua actividade nos últimos tempos é, sem dúvida, o teatro.

Obras para a infância: A Chave do Castelo Azul (Lisboa: Plátano, 1969; 2ªed., 1981); A Nuvem e o Caracol (Lisboa: Edições Afrodite, 1971; 4ª ed., Porto: Asa, 1990); O Veado Florido (Lisboa: Ed. O Século, 1972; 5ª ed., Porto: Civilização, 1994); Pinguim em Fundo Branco (Lisboa: Ed. Afrodite, 1973; 2ª ed., Plátano Ed., 1979); O Rato que Rói (Lisboa: Plátano, 1974); O Jardim Zoológico em Casa (Lisboa: Plátano, 1975; 3ª ed., 1980); O Manequim e o Rouxinol (Porto: Asa, 1975; 3ª ed., 1987); Cadeira que Sabe Música (Lisboa: Plátano, 1976); Hoje Há Palhaços (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Plátano, 1977, 2ª ed., 1978); Joaninha à Janela (Lisboa: Livros Horizonte, 1977; 2ª ed., 1980); Há Coisas Assim (Lisboa: Plátano, 1977); O Trono do Rei Escamiro (Lisboa: Plátano, 1977); A Escada de Caracol (Lisboa: Plátano, 1978; 2ª ed.,1984); História Com Grilo Dentro (Porto: Afrontamento, 1979; 2ª ed., 1984); Como se Faz Cor-de-Laranja (Porto: Asa, 1979; 5ª ed., 1993); Vasos de Pé Folgado (Lisboa: Caminho, 1979); O Tambor-Mor (Lisboa: Livros Horizonte, 1980); O Tabuleiro das Surpresas (Lisboa: Plátano, 1981); O Pajem Não se Cala (Porto: Civilização, 1981; 2ª ed.,1992); O Mercador de Coisa Nenhuma (Porto: Civilização, 1983; 2ª ed., 1994); O Livro das Sete Cores (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Momos, 1983); Caidé (Porto: Afrontamento, 1983); Os Meus Amigos (Porto: Asa, 1983; 3ª ed.,1990); História em Ponto de Contar (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Comunicação, 1984; 2ª ed., 1989); O Adorável Homem das Neves (Lisboa: Caminho, 1984; 3ª ed.,1995); O Elefante Não Entra na Jogada (Porto: Asa, 1985; 3ª ed., 1990); O Vizinho de Cima (Lisboa: Livros Horizonte, 1985); A Janela do Meu Relógio (Lisboa: Livros Horizonte, 1985); O Rei Menino, Lisboa: Livros Horizonte, 1986); Dez Dedos de Conversa (Lisboa: O Jornal, 1987); Como se Vence um Gigante (Lisboa: Livros Horizonte, 1987); Devagar ou a Correr (Lisboa: Livros Horizonte, 1987); Zaca-Zaca (teatro; Lisboa: Rolim, 1987); Uma História em Quadradinhos (com Maria Alberta Menéres; Porto: Asa, 1989; 2ª ed., 1992); Dez Contos de Reis (Lisboa: O Jornal, 1990); Da Rua do Contador para a Rua do Ouvidor (Porto: Desabrochar, 1990); André Topa-Tudo no País dos Gigantes (Porto: Civilização, 1990); Toca e Foge ou a flauta sem Mágica (Lisboa: Caminho, 1992); Vamos Contar um Segredo (Porto: Civilização, 1993); Conto Contigo (Porto: Civilização, 1994 (Lisboa: Plátano, 1976); Teatro às Três Pancadas (teatro; Porto: Civilização, 1995); A Donzela Guerreira ((teatro); (Porto: Civilização, 1996); As Estrelas – quando os Reis Magos eram príncipes (Porto: Civilização, 1996).


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