Mário Beirão

Mário Beirão

Mário Pires Gomes Beirão (1890-1965) nasceu em Beja, na Rua das Portas de Aljustrel, e faleceu em Lisboa. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Lisboa, exercendo o cargo de conservador do Registo Civil de Mafra. Como poeta, insere-se na corrente do Saudosismo, tendo sido amigo de Teixeira de Pascoaes, Afonso Lopes Vieira, entre outros. Dessa amizade resultou a sua colaboração na revista A Águia. É aliás nessa revista que se estreia como poeta com o poema «As Queimadas» (nº4, de 15 de Janeiro de 1911). Em 1912 publica a plaquette Sintra. Principais obras: O Último Lusíada (1913), Ausente (1915), Lusitânia (1917), Pastorais (1923), A Noite Humana (1928), Novas Estrelas (1940), Mar de Cristo (1957), O Pão da Ceia (1964). Escreveu também a obra inserida na literatura de viagens Oiro e Cinza (1946), Poesias Completas (edição organizada por António Cândido Franco e Luís Amaro, IN-CM, 1997).


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