Jaime Cortesão

Jaime Cortesão

Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960) nasceu em Ançã, Cantanhede, e faleceu em Lisboa. Tendo-se formado em Medicina em 1909, dedicou-se à poesia, ao teatro, à investigação histórica e à política. Fez parte de alguns governos da Primeira República, defendendo a participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial onde participou como voluntário. Com Leonardo Coimbra e outros intelectuais, funda em 1907 a revista Nova Silva. Em 1910, com Teixeira de Pascoaes, colabora na fundação da revista A Águia. É um dos principais mentores da «Renascença Portuguesa». Em 1921, é um dos fundadores da revista Seara Nova. Após a revolução de 1926, exila-se em França e em 1940 fixa residência no Brasil, dedicando-se à investigação histórica. Só regressa a Portugal em 1957. Obras poéticas: A Morte da Águia (1910), Glória Humilde (1914), Missa da Meia-Noite (1940), Poesias Escolhidas (1960). Teatro: O Infante de Sagres (1916) e Egas Moniz (1918). Memórias: Memórias da Grande Guerra (1919). Ensaio: Eça de Queirós e a Questão Social (1949). História: A Experiência de Pedro Álvares Cabral e o Descobrimento do Brasil (1922), Alexandre de Gusmão e o Tratado de Madrid (1950), Os Factores Democráticos na Formação de Portugal (1964), O Império Português no Oriente (1968) e Os Descobrimentos Portugueses (6 vols., 1975-1978).


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