Luiz Pacheco

Luiz Pacheco (1925-) nasceu em Lisboa. Frequentou o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras de Lisboa que não concluiu, sendo admitido em 1946 como agente fiscal da Inspecção de Espectáculos e vindo a tornar-se terceiro oficial dessa instituição. Começa a publicar a partir de 1945 diversos artigos em vários jornais e revistas, de que se destacam O Globo, Bloco, Afinidades, O Volante, Diário Ilustrado, Diário Popular e Seara Nova. Em 1950, funda a editora Contraponto, onde publica escritores como Raul Leal, Mário Cesariny, Natália Correia, António Maria Lisboa, Herberto Hélder, Vergílio Ferreira, etc. Dedicou-se à crítica literária e cultural, ganhando fama como crítico irreverente. Denunciou a desonestidade intelectual e a censura imposta pelo regime do Estado Novo.

Obras: Carta-Sincera a José Gomes Ferreira (1958); O Teodolito (1962); Comunidade (1964); Crítica de Circunstância (1966); Textos Locais (1967); O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o Seu Esplendor (1970); Exercícios de Estilo (1971); Literatura Comestível (1972); Pacheco versus Cesariny (1974); Textos de Circunstância e Textos Malditos (1977); Textos de Guerrilha 1 (1979); Textos de Guerrilha 2 (1981); Textos do Barro (1984); O Caso das Criancinhas Desaparecidas (1986); Textos Sadinos (1991); Memorando, Mirabolando (1995). Prefaciou a Filosofia de Alcova de Sade (1969).


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