António Ramos Rosa

António Vítor Ramos Rosa nasceu em Faro no dia 17 de Outubro de 1924. Fez estudos secundários, trabalhando como empregado de escritório, correspondente comercial, professor e tradutor. Nos anos 50, radica-se em Lisboa, vindo a ser director das revistas literárias Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia, tornando-se conhecido como ensaísta e crítico literário. A partir de 1958, com a publicação do livro Grito Claro, torna-se conhecido como poeta. São fundamentais na sua obra poética os temas da terra, da água, do fogo e do ar. Em 1976 recebeu o prémio de tradução da Fondation de Hautvilliers e em 1988 foi-lhe atribuído o Prémio Fernando Pessoa.

Obras poéticas: Grito Claro (1958), Viagem através de uma Nebulosa (1960), Voz Inicial (1961), Sobre o Rosto da Terra (1961), Ocupação do Espaço (1963), Terrear (1964), Estou Vivo e Escrevo Sol (1969), A Construção do Corpo (1969), Nos Seus Olhos de Silêncio (1970), A Pedra Nua (1972), Não Posso Adiar o Coração (1974), Ciclo do Cavalo (1975), Animal Olhar (1975), Respirar a Sombra Via (1975), Boca Incompleta (1977), A Imagem (1977), As Marcas no Deserto (1978), A Nuvem sobre a Página (1978), Círculo Aberto (1979), O Centro na Distância (1981), Dinâmico Subtil (1984), Clamores (1993), O Centro Inteiro (1993, em colaboração com Agripina Costa Marques e António Magalhães), O Teu Rosto (1994), Pela Primeira Vez (1996), A Imobilidade Fulminante (1998). Publicou ainda as antologias A Mão de Água e A Mão de Fogo. Ensaio: Poesia, Liberdade Livre (1962), A Poesia Moderna e a Interrogação do Real (1979 e 1980), Incisões Oblíquas (1987), A Parede Azul (1991), As Palavras (2001).

Outras páginas sobre o autor:

  • Recensão sobre A Imobilidade Fulminante

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