Manuel Teixeira Gomes

Manuel Teixeira Gomes

Manuel Teixeira Gomes (1860-1941) nasceu em Portimão e faleceu em Bougie, Argélia. Estudou no seminário de Coimbra, onde completou o ensino secundário. Frequentou o curso de Medicina na Universidade da mesma cidade. Numa vida de boémia, deambulou por Lisboa e Porto durante vários anos, convivendo com escritores e artistas como Fialho de Almeida, Sampaio Bruno, João de Barros, João de Deus e Soares dos Reis. Viajou pela Europa como agente de negócios de seu pai, enriquecendo a sua cultura literária, plástica e musical. Em 1911, foi nomeado ministro em Londres, tendo sido exonerado dessa função em 1918 por Sidnónio Pais. Em 1923 foi eleito presidente da República, renunciando ao cargo em 1925. Com o advento do Estado Novo em 1926, exilou-se em Bougie, na Argélia. Marcado pelo naturalismo e pelo simbolismo, a obra de Manuel Teixeira Gomes reflecte um epocurismo que leva à transformação das pessoas e das paisagens descritas em obras de arte.

Obras – Ficção: Sabina Freire (1905), Gente Singular (1909), Novelas Eróticas (1934), Regressos (1935), Miscelânea (1937), Maria Adelaide (1938), Carnaval Literário (1939). Correspondência: Correspondência I e II (1960). Crónicas e memórias: Inventário de Junho (1899), Cartas sem Moral Nenhuma (1903), Agosto Azul (1904), Cartas a Columbano (1932), Londres Maravilhosa (1942).


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