Fernando Gonçalves Namora (1919-1989) nasceu em Condeixa-a-Nova e faleceu em Lisboa. Formou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, tendo a sua profissão de médico grandemente influenciado a sua obra ficcional, em especial na obra Retalhos da Vida de um Médico e Domingo à Tarde. Fernando Namora foi poeta do Novo Cancioneiro, tendo, nos seus primeiros livros de ficção, partilhado das ideias do Neo-realismo. Mais tarde enveredou por um caminho mais próprio. O romance Domingo à Tarde foi adaptado ao cinema por António de Macedo em 1966 e de Retalhos da Vida de um Médico foi feita uma série televisiva.
Obras: Ficção As Sete Partidas do Mundo (Coimbra, 1938); Fogo na Noite Escura (Coimbra, 1943); Casa da Malta (Coimbra, 1945); Minas de San Francisco (Coimbra, 1946); Retalhos da Vida de um Médico (1.ª série em Lisboa, 1949; 2.ª série em Lisboa, 1963); O Trigo e o Joio (Lisboa, 1954); O Homem Disfarçado (Lisboa, 1957); Cidade Solitária (Lisboa, 1959); Domingo à Tarde (Lisboa, 1961); Os Clandestinos (Lisboa, 1972); Resposta a Matilde (Lisboa, 1980); Rio Triste (Lisboa, 1982). Poesia Relevos (Coimbra, 1937); Mar de Sargaços (Coimbra, 1940); As Frias Madrugadas (Lisboa, 1959); Marketing (Lisboa, 1970). Memórias, crónicas e ensaios Diálogo em Setembro (Lisboa, 1966); Um Sino na Montanha (Lisboa, 1970); Os Adoradores do Sol (Lisboa, 1971); Estamos no Vento (Lisboa, 1974); A Nave de Pedra (Lisboa, 1975); Cavalgada Cinzenta (Lisboa, 1977); URSS Mal Amada, Bem Amada (crónica, 1986); Sentados na Relva (Lisboa, 1986); Jornal sem Data, Cadernos de um Escritor (1988).
Outras páginas sobre o autor: