Natália de Oliveira Correia nasceu na Fajã de Baixo, ilha de São Miguel, Açores, a 13 de setembro de 1923, e faleceu em Lisboa a 16 de março de 1993. Importante figura da cultura portuguesa da segunda metade do século XX, notabilizou-se como poetisa e como política, tendo sido eleita deputada pelo Partido Socialista à Assembleia da República (1980-1991). É a autora da letra do hino dos Açores.
Obras: Poesia Rio de Nuvens (1947); Poemas (1955); Dimensão Encontrada (1957); Passaporte (1958); Comunicação (1959); Cântico do País Imerso (1961); O Vinho e a Lira (1966); Mátria (1968); As Maçãs de Orestes (1970); Mosca Iluminada (1972); O Anjo do Ocidente à Entrada do Ferro (1973); Poemas a Rebate (1975); Epístola aos Iamitas (1976); O Dilúvio e a Pomba (1979); Sonetos Românticos (1990); O Armistício (1985); O Sol das Noites e o Luar nos Dias (1993); Memória da Sombra (com fotos de António Matos; 1994). Ficção Anoiteceu no Bairro (1946); A Madona (1968); A Ilha de Circe (1983). Teatro O Progresso de Édipo (1957); O Homúnculo (1965); O Encoberto (1969); Erros meus, má fortuna, amor ardente (1981); A Pécora (1983). Ensaio Poesia de arte e Realismo Poético (1958); Uma Estátua para Herodes (1974). Obras várias Descobri que era Europeia (viagens, 1951); Não Percas a Rosa (diário, 1978); A questão académica de 1907 (1962); Antologia da Poesia Erótica e Satírica (1966); Cantares Galego-Portugueses (1970); Trovas de D. Dinis (1970); A Mulher (1973); O Surrealismo na Poesia Portuguesa (1973); Antologia da Poesia Portuguesa no Período Barroco (1982); A Ilha de São Nunca (1982).