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Vitorino Nemésio


Vitorino Nemésio Mendes Pinheiro da Silva nasceu na Praia da Vitória, ilha Terceira, Açores, a 19 de dezembro de 1901, e faleceu em Lisboa a 20 de fevereiro de 1978. Frequentou a Universidade de Coimbra e foi professor da Faculdade de Letras em Lisboa, tendo também ensinado no Brasil, França, Bélgica, Espanha e Holanda. Além de professor e escritor, dedicou-se à televisão, tendo apresentado um programa cultural intitulado Se bem me lembro. Da sua colaboração em jornais, destaca-se a direção de O Dia (1975-1976). Do ponto de vista literário, Vitorino Nemésio granjeou certa notoriedade na revista Presença. Em 1965 recebeu o Prémio Nacional da Literatura e em 1974 o Prémio Montaigne.

Obras: Poesia – La Voyelle Promise (1935); O Bicho Harmonioso (1938); Festa Redonda (1950); Nem Toda a Noite a Vida (1952); O Pão e a Culpa (1955); O Verbo e a Morte (1959); O Cavalo Encantado (1963); Canto da Véspera (1966); Limite de Idade (1972); Sapateia Açoriana (1976). Ficção – Paço do Milhafre (1924); Varanda de Pilatos (1926); A Casa Fechada (1937); Mau Tempo no Canal (1944); O Mistério do Paço do Milhafre (1949); Quatro Prisões Debaixo de Armas (1971). Ensaios e crónicas – A Mocidade de Herculano até à Volta do Exílio (1934); Relações Francesas do Romantismo Português (1936); Isabel de Aragão (1936); O Campo de S. Paulo, a Companhia de Jesus e o Plano Português do Brasil (1954); Vida e Obra do Infante D. Henrique (1959); Corsário das Ilhas (1956); O retrato do Semeador (1958); Jornal do Observador (1974); Quase que os vi viver (1985).

Outras páginas sobre o autor:

  • A metamorfose em Vitorino Nemésio e Miguel Torga
  • Nemésio, o humanista – ponte entre as "duas culturas"


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