J. T. Parreira (assinatura literária de João Tomaz Parreira), nasceu em Lisboa, em 1947. Bancário aposentado. Jornalista free-lancer em semanários regionais e revistas mensais de índole cultural e religiosa, escreve sobre artes plásticas, literatura e teologia. Tem editados quatro livros de poesia: Este Rosto do Exílio (Aveiro, 1973); Pedra Debruçada no Céu (Lisboa, 1975); Pássaros Aprendendo para sempre e Outros Poemas (Lisboa, 1993); e Contagem de Estrelas (Lisboa, 1996). E um de prosa: O Quarto Evangelho Aproximação ao Prólogo (Lisboa 1988). Participou em várias antologias desde os Anuários da Assírio & Alvim a Cadernos de Poesia Folhas & Letras do Grupo Poético de Aveiro, desde 1971 a 2004. No Rio de Janeiro, participou na Antologia da Nova Poesia Evangélica (1977). Conferencista, proferiu conferências sobre as obras de Vergílio Ferreira , José Saramago e Fernando Pessoa, no âmbito da Aliança Evangélica Portuguesa, fazendo a ligação entre os aspectos religioso-filosóficos e literários daqueles autores. No Canal 2 da RTP, nos programas «Luz das Nações» e «Caminhos», foram-lhe dedicados em exclusivo duas peças com duas entrevistas sobre a sua poesia evangélica e os seus livros, em 2002. Já em 2004, foi entrevistado para um daqueles programas, também no Canal 2, sobre o livro O Código da Vinci.
Mário Castrim, in DL, 1965:
«O poema «Noite» denota razoável domínio verbal. No entanto ainda se encontra habitado pelo caos.»
Mário Castrim, in EVA, 1972:
«Os seus poemas por vezes parecem-me de um hermetismo forçado»
Joanyr de Oliveira, poeta de Brasília, em 1975:
«(…) É hora de colocar o ponto final a estas primeiras considerações sobre o pequeno-grande livro de João Tomaz Parreira.» Ao fazê-lo, cumpre registar que com Pedra Debruçada No Céu, o jovem poeta de Aveiro possibilita mais um significativo impulso em favor da consagração da Nova Poesia Evangélica, movimento em que seu trabalho tem-se constituído em factor preponderante, basilar, já com espaço assegurado na história das letras evangélicas em nosso idioma.»
Abraão de Almeida, editor, escritor e teólogo brasileiro, em 1993:
« O homem tem arrastado após si a nostalgia do Éden, a poesia da perda, o sentimento de solidão, de busca, o anseio de reencontro com Deus. Esta poesia de Pássaros Aprendendo para Sempre é reveladora dessas marcas profundas, a esplêndida poesia de João Tomaz Parreira.»
Programas «Caminhos» e «Luz das Nações», RTP 2:
«J.T.Parreira é um dos expoentes máximos da poesia evangélica na língua de Camões. Este poeta esteve na génese do manifesto «por uma nova poesia evangélica», que impulsionou a criação de uma nova linguagem da poesia de inspiração cristã.»
Clara Sacramento, poeta e romancista, filha de Mário Sacramento, in Litoral, nº2007,16/7/98:
«Este livro, Contagem de Estrelas, é de grande qualidade, a que já nos habituou J.T.Parreira. Poeta de fortes convicções religiosas, sabe partir daí para nos transmitir esse sentir universal transcendente e terreno, humano e divino.»