Romeu Correia nasceu em Almada a 17 de novembro de 1917 e faleceu na mesma cidade a 12 de junho de 1996. Escritor autodidata, colaborou em várias publicações, de que se destacam o Suplemento Cultural de O Comércio do Porto, Vértice e Sílex. Recebeu, entre outros, o Prémio 25 de Abril atribuído pela Associação de Críticos Teatrais em 1984. Destacou-se como ficcionista e dramaturgo, inserindo-se inicialmente na corrente neo-realista. Um dos seus temas preferidos é o desporto, em particular o futebol, de que era um apaixonado.
Obras: Sábado sem Sol (contos, 1947); Trapo Azul (romance, 1948); Calamento (romance, 1950); Gandaia (romance, 1952); Casaco de Fogo (teatro, 1953); Desporto-Rei (romance, 1955); Céu da minha rua (Isaura) (teatro, 1955); Laurinda (teatro, 1956); Sol na Floresta (teatro, 1957); O Vagabundo das Mãos de Oiro (teatro, 1960); Bonecos de Luz (romance, 1961); Bocage (teatro, 1965); Jangada (teatro,1966); Amor de Perdição (teatro, 1966); 3 Peças de Romeu Correia: Laurinda, Sol na Floresta e Céu da minha rua (teatro, 1968); O Cravo Espanhol (1970); Roberta (1971); Francisco Stromp (biografia, 1973); José Bento Pessoa (biografia, 1974); Um Passo em Frente (contos, 1976); Os Tanoeiros (nova versão de Gandaia, romance, 1976); Homens e Mulheres Vinculados às Terras de Almada nas artes nas letras e nas ciências (história, 1978); As Quatro Estações (teatro, 1981); Jorge Vieira e o Futebol do seu Tempo (biografia, 1981); Tempos Difíceis (teatro, 1982); O Tritão (romance, 1982); Grito no Outono (teatro, 1982); O Andarilho das 7 Partidas (teatro, 1983); O 23 de Julho (narrativa, 1986); Portugueses na V Olimpíada (ensaio, 1988); Cais do Ginjal (novela, 1989); Palmatória (1995).