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Ruben A.


Ruben A., pseudónimo literário de Ruben Alfredo Andresen, nasceu em Lisboa a 26 de maio de 1920 e faleceu em Londres a 23 de setembro de 1975. Foi professor no King's College em Londres entre 1947-1951 e funcionário da Embaixada do Brasil em Lisboa entre 1954-1972. Exerceu o cargo dei administrador da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e diretor-geral dos Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultura. Além de romancista, é conhecido também como dramaturgo, cronista e historiador.

Obras: Caranguejo (romance, 1954); Cores (contos, 1960); Cartas de D. Pedro V aos seus Contemporâneos (1961); A Torre da Barbela (romance, 1965); O Outro que era Eu (1966); O Mundo à Minha Procura (1964, 1966 e 1968); Páginas (seis diários publicados em 1949, 1950, 1956, 1960, 1967 e 1970); Silêncio para 4 (novela, 1973); Kaos (romance, 1982).

Bibliografia: In memoriam Ruben Andresen Leitão, 3 vols., Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1981; Jornal de Letras, nº 542 novembro de 1992, p. 16-20; Claude-Henri Freches, L'Autobiographie Romanesque: O Mundo à Minha Procura de Ruben A., Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 1984; Clara Rocha, "Tradição e Modernidade n'A Torre da Barbela de Ruben A.”, em Vértice, 6, 1988, pp. 7-12; Clara Rocha, As Máscaras de Narciso, p. 239; Jornal de Letras, nº 623, agosto de 1994, p. 19; Eduardo Prado Coelho, "Óscar Lopes sobre Eugénio de Andrade”, em A Mecânica dos Fluidos, Lisboa, IN-CM, 1984, pp. 137-143.



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