Projecto Vercial

Armando Tavares


Armando Tavares

Armando Tavares nasceu em Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia, em 1903 e morreu no Porto em 1975. Foi agente de uma seguradora, tendo viajado pelo Norte do país, especialmente Trás-os-Montes, onde recolheu material para os seus livros. Estreou-se nas letras em 1928 com o volume de novelas rústicas Geira de Cardos cujo acolhimento pela crítica foi bastante animador. Vieram depois os livros Tentação (novelas, 1929), Insulto à Virtude (romance, 1932), Whisky e Soda (alusões irreverentes, 1934), Tua Mulher e Eu (romance, 1938), Médicos (romance, 1941) que, por denunciar aspectos menos dignos da classe, causou alguma polémica e três edições que se esgotaram rapidamente; Sorri, Varinka! (romance, 1942), O enigma do Lápis Encarnado (romance policial, 1943), que escreveu no espaço de uma semana por razões de "aperto" económico, Que Mal Fizemos Nós?/I> (romance, 1944), Sua Majestade a Morte (narrativas, 1946), a trilogia de contos do Marão, a saber, Marão (1959), Fragas Eternas (1961) e Cernes Sangrados (1969), e ainda Selo de Chumbo (teatro, 1964), Urbe – Autópsia duma Cidade (romance, 1969) e A Malhoada (teatro, 1972) que mereceu o primeiro prémio de teatro para trabalhadores da FNAT. Escreveu outras peças para teatro amador que nunca foram publicadas mas foram representadas, tais como, A Fraude, O Grande Túnel, Viuvez, A Loba, etc. Colaborou em vários jornais como, Jornal de Notícias, O Comércio do Porto, Eco Ilustrado, Crónica, Sonora, O Porto e outras publicações, como o Almanaque do Porto, enquanto se publicou. Recebeu, pelos seus romances e contos, elogios de alguns críticos, como João Gaspar Simões, que se lhe referiu como "roçando o génio".



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