Primeira referência explicita a Lindoso, num documento da igreja bracarense em que se descrevem os limites da diocese (LF.552). Em documento datado de 114, o papa Pascal II confirma esses mesmos limites (LF.554).

O Censual do Bispo D. Pedro regista a igreja de S. Mamede de Lindoso com o pagamento de "II quartarios".

As inquirições de Afonso III registam como obrigação da população de Lindoso, entre outras, a de "(...) quando lis vem mandado de guardarem o porto de Cabril et de Lindoso am no de aurdar terterdia (...)"

D. Pedro nomeou João Aires, primeiro alcaide de Lindoso de que há notícia.

Paio Rodrigues de Araújo, alcaide de Lindoso ao tempo de D, João I.

Lopo de Araújo, alcaide de Lindoso e Senhor de Celanova, esteve com D. Afonso V em Ceuta.

O rei D. Manuel concede foral a Lindoso.

O castelo é restaurado por ordens de Baltazar Sousa e Menezes, 7º Senhor de Lindoso e Britelo e descendente directo dos antigos alcaides.

Manuel de Sousa de Menezes, alcaide de Lindoso.

Na sequência das guerras da Restauração, o castelo de Lindoso é tomado pelas tropas espanholas sob comando do general Baltazar Pantoja. Data dessa altura a construção da nova cerca abaluartada, sob desenho do engenheiro militar D. Gasparo Squarciáfico, Marquês de Buscayolo.

As tropas portuguesas reconquistam o castelo de Lindoso, sob as ordens do capitão Carlos Malheiro Pereira sendo Governador do Minho D. Francisco de Sousa, Conde do Prado.

Assinada a paz com Espanha.

No dia 18 de Agosto a "Comissão Mista de Demarcação de Limites entre Portugal e Espanha" ocupa-se pela primeira vez da questão do traçado da fronteira no Lindoso, processo de grande polémica devido às pretensões espanholas relativamente ao monte da Madalena.

Última guarnição abandona o castelo, desactivando-se assim a fortificação do Lindoso.

O Castelo é classificado como Monumento Nacional.

Sofre as primeiras obras de restauro efectuadas pela Direcção Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais.

O Castelo de Lindoso passa para a administração do Parque Nacional Peneda Gerês.