Trabalhos
realizados pelos alunos do 5º A
A aguardar trabalhos
Trabalhos
realizados pelos alunos do 5º B
A aguardar trabalhos
Trabalhos
realizados pelos alunos do 6º A
Poemas alusivos ao
Magusto
O Magusto na escola
É muito diferente
Estamos com os amigos
E ficamos contentesAndré
Carvalho
Dia de Magusto,
Dia de diversão,
Vamos comer as castanhas
Estejam assadas ou não
Filipa, nº 11
Crianças a brincar,
Pessoas a chegar.
É o verão de S. Martinho,
Que chegou para arrasar!
Lara
Hoje é dia de S. Martinho
Vamos todos brincar
Com as castanhas a assar
A fogueira vamos saltar
E no fim do dia
Com muita alegria
Acabamos ao luar
Com os olhos a brilhar
Porque a alegria está no ar!!
Marina Lima |
Eu gosto do Magusto
Há bolos e mais coisas a vender.
As pessoas vendem por gosto e
Por prazer.Mário
O Outono está a chegar
As castanhas a cair
Vamos apanhá-las
Para ao Magusto ir.
Luís
Castanhas na brasa
De casca a estalar
Vós sois o regalo
Do meu paladar
João Luís
No Magusto,
Saltamos a fogueira,
E pintamos a cara
À maneira
Ana Lia |
Um dia na vida de Marquês de Pombal
(1699 1782)
O trágico terramoto de 1 de Novembro de 1755
provocou transformações profundas na fisionomia da cidade e na vida dos seus habitantes.
No meio do medo, da confusão, alguém
manteve o sangue frio para tomar decisões, foi o marquês de Pombal, primeiro-ministro de
grande envergadura, que assumiu claramente a sua chefia.
Nas ruas estreitas estacionava uma carruagem
de onde saia um ocupante era o marquês de Pombal. A sua presença atraia um grupo
de populares, que corriam para ele implorando socorro.
- Senhor Ministro! Ajude-nos!
Uma mulher ajoelhava-se e agarrava-lhe a
mão.
- E agora, senhor ministro que havemos de fazer?
Ele sacudiu-a com uma resposta breve e seca:
- Enterrar os mortos e tratar dos vivos.
Não fugia para longe. Não perdia o
controlo. Dava ordens.
- É preciso impedir que o fogo alastre. Cavem trincheiras entre os edifícios que
estão a arder. Levem os feridos para os conventos e igrejas que ficaram de pé
Descubram carpinteiros onde os houver. Quero forcas nos pontos mais altos da cidade, para
que se vejam bem e sirvam de exemplo à malandragem! Prendam os que apanharem em
flagrante. E também os que tiverem nos bolsos dinheiro chamuscado! Não há misericórdia
para gente dessa laia.
Quero informações diárias. Preciso de
saber o que falta, o que há, o que precisam.
Aquela ordem soltava a língua das mulheres.
- Falta água!
- Não vamos ter nada para comer!
- Falta gente! Fugiram famílias inteiras. Só ficaram os que não tinham forças
para abandonar a cidade.
Era a vez dos soldados receberem ordens.
- Mandem estafetas às guarnições de Peniche e Santarém, para que enviem
reforços e mantimentos. Confisquem gado e cereais pelas quintas. Obriguem todos os homens
válidos a voltar para trás. A bem ou a mal!
A forma como o marquês de Pombal actuava,
reforçava a confiança do rei, não hesitava em chamar todo o poder às mãos do rei.
Pedro Duarte 6º A, 24 |
Vida de Escravo
A noite caí
Acaba-se mais um dia nos canaviais
Recolhem-se os escravos
Humanos cansados
Na parte da fazenda
Para eles destinada.
Depois do jantar,
Ao ir descansar,
Ouve-se um negro cantar
Melodia que faz lembrar
Terras de África
Terras longínquas
E a liberdade recordar.
Liberdade perdida,
Liberdade proibida,
Começou naquela viagem
Onde o som do chicote
Ainda ressoa na memória.
Visão do desespero dos fracos
Que os levaria a morte
Nunca ao Brasil chegar.
Esta terra pisar
Terra linda e rica
Mas não para este olhar
Olhar escuro,
Pele negra,
Feita para trabalhar
Sem poder reclamar.
Com medo do castigo
Que o capataz traz
Marcas no corpo
Que fazem recordar
Obediência total
De uma vida animal.
André Gomes 6º A |
Trabalhos
realizados pelos alunos do 6º B
Um dia na corte de D. João V
Tive um dia mágico na corte de sua
majestade, o rei D. João V.
De manhã vesti-me e demorei bastante tempo, pois,
estive a maquilhar-me e a pentear-me a rigor. Nesse dia, iria ser recebida por sua
majestade o rei D. João V. De manhã fui dignamente recebida pelo Rei e pelos membros da
sua corte.
À hora do almoço, fiquei bastante espantada,
quando vi tantos criados a servirem cerca de quarenta e cinco pratos, cuja a ementa, era
bastante variada. Não comi pratos repetidos. Enquanto estávamos a almoçar ouvimos
música de Carlos Seixas e mesmo da autoria do rei, que também é um bom músico.
Fora do palácio e convento de Mafra, os
preparativos para a caça estavam a ser organizados. Os cães ladravam com pressa de
correr em direcção aos veados, lebres e javalis. Os caçadores afinavam as suas armas de
fogo para que nada falhasse.
À noite um luxuriante baile de máscaras alegrou a
corte e os convidados.
O dia passado com sua majestade e a sua corte foi
inesquecível.
Maria João G. C. Pereira - 6º B, 24
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Um
dia na corte de D. João V
Hoje é um dia muito importante na
corte de D. João V. Eu sou membro da alta nobreza e recebi um convite para ir a um jantar
e um baile, que me foi entregue por um dos seus vários criados. Estar perante o Rei é
uma honra enorme. Por esse motivo, preparo-me desde que o sol se levantou. Costumam ser
festas lindíssimas! Tanto para os homens como para nós, mulheres, a principal
preocupação é a "toilette". Importamos praticamente tudo de França: desde
perucas, verniz para os dentes, pó de arroz batom
aos trajes.
Chegou o momento do banquete. Eu compareci
com um vestido segundo a moda francesa e levei jóias com diamantes vindos do Brasil.
Durante a refeição, onde se serviu mais de quarenta pratos e sobremesas variadíssimas,
já feitas com açúcar, houve sessões de poesia. No fim do banquete serviram-nos chá,
café ou chocolate quente enquanto ouvíamos uma orquestra que tocava uma bonita música,
na qual se destacava o som do cravo. Depois desta bonita e requintada cerimónia foram
abertas as portas do luxuoso salão de baile e o Rei D. João V e a rainha D. Maria deram
inicio ao deslumbrante baile. Os pares rodopiavam no salão e a musica continuava a tocar.
Também abriram as portas das várias salas de jogos, onde, os amantes dos jogos de
salão, jogavam damas, xadrez, gamão, cartas e dominó e ouviam também a bonita musica.
Foi uma festa muito bonita e inesquecível!
Margarida - 6º B, 22
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O dia de um burguês no reinado de D. João V
Hoje acordei bem cedo para abrir a minha loja. Vendo jóias
incrustadas com diamantes, esmeraldas, rubis, safiras e pérolas. É um negócio rentável
aqui em Lisboa. Nunca ouve tanta riqueza como no reinado deste rei. É o ouro do Brasil
que alimenta tanto luxo e opulência!
Saio de casa mais cedo porque vai acontecer uma cerimónia pública,
um Auto- de- Fé.
Estes acontecimentos são muito apreciados visto serem realizados em
praça pública. Juntam uma multidão, desde escravos aos marqueses. O seu objectivo é
perseguir todos os que não são católicos, os judeus. Os que não se convertem ao
catolicismo são perseguidos, presos e condenados à morte e os que se convertem, são
chamados cristãos- novos.
- Vai começar! Já ouço a multidão gritar.
Na praça viam-se seis postes rodeados de lenha. Os condenados
seguem na frente do cortejo e os membros do clero seguem atrás.
- Judeus! Hereges ! - gritam uns.
- Infiéis! - dizem outros.
As labaredas do fogo consumiram tudo. O cheiro a carne humana
queimada era intenso.
Terminou a cerimónia. Vou abrir a minha loja.
O dia acabou. Todos vão para as suas casas
descansar. |
Escrava
Cláudia
Olá, eu sou uma escrava, sou muito maltratada. Até
sou considerada uma mercadoria e por isso não sou livre e tenho que obedecer ao meu
senhor.
Trabalho no Brasil, no engenho do açúcar.
Trabalho dezoito horas seguidas e só descanso seis horas.
Tratam-me de forma cruel se não cumpro as
ordens do capataz. Por causa disso uma vez fiquei tão revoltada que resolvi tentar fugir
para o interior da selva brasileira, mas fui apanhada. Fui castigada pela minha fuga, fui
amarrada a um tronco e o capataz deu-me cinquenta chicotadas e o meu senhor ia queimar-me
com ferros em brasa nos olhos e nas costas, mas nesse momento surgiu um senhor branco, um
missionário jesuíta, que pediu ao meu senhor clemência e evitou que fosse queimada.
Esse jesuíta comprou-me e levou-me para uma missão no interior. Fiquei livre para
sempre!!! |
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