Ana Hatherly nasceu no Porto em 1929. Poeta, ensaísta e professora universitária, dedicou-se à Poesia Visual e ao Barroco como corrente literária. Fundou as revistas Claro-Escuro e Incidências.

Obras: Poesia – Um Ritmo Perdido (Lisboa, 1958); As Aparências (Lisboa, 1959); A Dama e o Cavaleiro (Lisboa, 1960); Sigma (Lisboa, 1965); Anagramático (Lisboa, 1970); O Escritor (Lisboa, 1975); Poesia (1958-1978) (Lisboa, 1979); Joyciana (obra colectiva, Lisboa, 1982); O Cisne Intacto (Porto, 1983); A Cidade das Palavras (Lisboa, 1988); 77 Tisane (Verona, Colpo di Fulmine Editore, 1994); Volúpia (Lisboa, 1997); 351 Tisanas (Lisboa, 1997); A Idade da Escrita (Lisboa, Edições Tema, 1998). Poesia Visual – Mapas da Imaginação e da Memória (Lisboa, 1973); A Reinvenção da Leitura (Lisboa, 1975); Escrita Natural (Lisboa, 1988); Rilkeana (Lisboa, 1999; Prémio de Poesia do PEN Clube Português); Um Calculador de Improbabilidades (Lisboa, 2001); O Pavão Negro (Lisboa, 2003; Prémio de Consagração da Associação Portuguesa de Críticos Literários); Itinerários (Vila Nova de Famalicão, 2003); Fibrilações (edição bilingue; tradução para castelhano de Perfecto E. Cuadrado; Lisboa, 2005); A Idade da Escrita e outros poemas. Antologia (org. e pról. de Floriano Martins, São Paulo, 2005); 463 Tisanas (Lisboa, 2006); A Neo-Penélope (Lisboa, 2007). Crónica – Crónicas, Anacrónicas Quase-tisanas e outras Neo-prosas (Lisboa, 1977). Ensaio – A Experiência do Prodígio: Bases Teóricas e Antologia de Textos-Visuais Portugueses dos Séculos XVII e XVIII (Lisboa, IN-CM, 1983); Poesia Incurável: aspectos da sensibilidade barroca (Lisboa, 2003); Interfaces do Olhar - Uma Antologia Crítica / Uma Antologia Poética (Lisboa, (2004); Obrigatório não ver (Lisboa, 2009).

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